Amazonas...
talvez eu também tenha sido
uma Amazona algum dia
guerreira sonhando te descobrir
tenha sonhado entrar mata adentro
e buscar o meu tesouro...
talvez eu tenha sonhado com cada rua tua
com o som frenético
do coração do teu centro
talvez até tenha desejado caminhar pela Getúlio Vargas
e teria sido encatador
encontrar em ti
o que um dia acreditei ter sido meu
Mas dei as costas para minha esperaça
e deixei que tu continuasses sendo
apenas um ponto no mapa dos meus sonhos
deixei que morresse em mim
as frases que tanto sonhei devolver:
nada é para sempre...
nada é por acaso...
Mas então por que eu quis estar em ti?
Amazonas... Manaus...
eu sei que tem alguém nesses teus braços verdes...
e sei também que tu o escondes de mim!
Páginas
terça-feira, outubro 09, 2007
sexta-feira, setembro 28, 2007
incompleto
Olhar vazio
pensamentos soltos
sorriso morto...
peito aberto
lágrima cristalina
escorrendo rosto à baixo
noite sem estrelas
mar sem sereia
vestígios apenas...
silêncio
solidão
desilusão nunca!
...apenas saudade
Um Ver-o-peso
sem peso
e uma estação sem docas
um Mangal
sem garças
e sem graça!
Um auditório quase vazio
sem palestrante...
apenas uma plateia
com o pensamento distante...
no mesmo lugar
que o amor me espera...
além dos meus horizontes...
talvez haja esperança
de ser completa de novo...
[um dia...
pensamentos soltos
sorriso morto...
peito aberto
lágrima cristalina
escorrendo rosto à baixo
noite sem estrelas
mar sem sereia
vestígios apenas...
silêncio
solidão
desilusão nunca!
...apenas saudade
Um Ver-o-peso
sem peso
e uma estação sem docas
um Mangal
sem garças
e sem graça!
Um auditório quase vazio
sem palestrante...
apenas uma plateia
com o pensamento distante...
no mesmo lugar
que o amor me espera...
além dos meus horizontes...
talvez haja esperança
de ser completa de novo...
[um dia...
sexta-feira, agosto 31, 2007
Desencontros
Duas folhas nasceram na mesma árvore
as mesmas folhas foram levadas pelo vento
[separação terrível]
duas pedras no fundo do mesmo lago
uma delas foi retirada pelo garimpeiro
[duas lágrimas de pedra]
duas flores cresceram no mesmo galho
e apenas uma foi colhida...
[as duas ficaram sem perfume]
duas...
agora talvez uma
ou separadas
são nenhuma...
Duas almas que nasceram pra ser só uma
se assistem ir embora...
E logo ali
um anjo observa
com lágrimas rolando...
um adeus que foi criado pelo tempo
... que não foi traçado...
as mesmas folhas foram levadas pelo vento
[separação terrível]
duas pedras no fundo do mesmo lago
uma delas foi retirada pelo garimpeiro
[duas lágrimas de pedra]
duas flores cresceram no mesmo galho
e apenas uma foi colhida...
[as duas ficaram sem perfume]
duas...
agora talvez uma
ou separadas
são nenhuma...
Duas almas que nasceram pra ser só uma
se assistem ir embora...
E logo ali
um anjo observa
com lágrimas rolando...
um adeus que foi criado pelo tempo
... que não foi traçado...
segunda-feira, agosto 20, 2007
Estrelas
uma imagem
quase nada
quase tudo que eu quis...
um beijo...
e um desejo
que se foi...
se perdeu de mim
na cidade fria
de sentimentos urbanos
eu não tenho tempo
para despedidas
e ninguém tem tempo
para me apresentar de novo
o brilho das estrelas
que sempre brilham no céu...
e não há como saber se quando eu olhar...
tu também estarás olhando
mas eu olharei...
na esperança eterna
de um dia
quem sabe...
vê-las nos teus olhos brilhando de novo...
quase nada
quase tudo que eu quis...
um beijo...
e um desejo
que se foi...
se perdeu de mim
na cidade fria
de sentimentos urbanos
eu não tenho tempo
para despedidas
e ninguém tem tempo
para me apresentar de novo
o brilho das estrelas
que sempre brilham no céu...
e não há como saber se quando eu olhar...
tu também estarás olhando
mas eu olharei...
na esperança eterna
de um dia
quem sabe...
vê-las nos teus olhos brilhando de novo...
sábado, agosto 04, 2007
Porto, Cela... coração!
Num porto sombrio
de algum tempo perdido
está esquecido o que eu um dia quis
numa cela
estão todos os sorrisos
que eu tive que não sorrir
mas dentro do coração
inflamam-se mais feridas
que o tempo não cura...
e uma paixão
insiste em não morrer
dentro do meu peito...
de algum tempo perdido
está esquecido o que eu um dia quis
numa cela
estão todos os sorrisos
que eu tive que não sorrir
mas dentro do coração
inflamam-se mais feridas
que o tempo não cura...
e uma paixão
insiste em não morrer
dentro do meu peito...
Gota d'água
Olho pela janela
vejo cores... sem cores
eu ando sem rumo
sem ver...
eu tento procurar um lago
pra lavar a alma
eu jogo tudo
num baú de desilusões
e ilusões...
tento sufocá-las!
eu tranco aporta
não deixo nada aberto...
eu paro no tempo
e olho de novo para janela
cadê? cadê?
o que eu tanto procurei...
já não existe mais
e fica aquela angustia cruel
que cai gota a gota no meu coração
fui eu a culpada!
e agora surge como uma gota d'agua...
a imagem do teu sorriso
chamando minha atenção...
eu ando sem rumo
sem ver...
eu tento procurar um lago
pra lavar a alma
eu jogo tudo
num baú de desilusões
e ilusões...
tento sufocá-las!
eu tranco aporta
não deixo nada aberto...
eu paro no tempo
e olho de novo para janela
cadê? cadê?
o que eu tanto procurei...
já não existe mais
e fica aquela angustia cruel
que cai gota a gota no meu coração
fui eu a culpada!
e agora surge como uma gota d'agua...
a imagem do teu sorriso
chamando minha atenção...
sexta-feira, agosto 03, 2007
Tempos
Tempo
jogo de sorte
momento talvez...
Tempo
brasa viva
ferida aberta
Tempo
cinzas esquecidas
plantas que ainda nascerão
Tempo
esse tédio
essa partida
Tempo
Cristalina lágrima
a rolar por entre os beços
Tempo
esse movimento
esse brilhoso firmamento
Tempo...
bem querer
e sem querer
Tempo
uma raiz
uma semente sem nascer
Tempo
Essa angustia
de querer e não querer viver
Tempo
Tempo
Tempo...
Um dia talvez eu pare pra te ver...
jogo de sorte
momento talvez...
Tempo
brasa viva
ferida aberta
Tempo
cinzas esquecidas
plantas que ainda nascerão
Tempo
esse tédio
essa partida
Tempo
Cristalina lágrima
a rolar por entre os beços
Tempo
esse movimento
esse brilhoso firmamento
Tempo...
bem querer
e sem querer
Tempo
uma raiz
uma semente sem nascer
Tempo
Essa angustia
de querer e não querer viver
Tempo
Tempo
Tempo...
Um dia talvez eu pare pra te ver...
terça-feira, março 27, 2007
Tributo a um cavaleiro
Passavas errante
Pelo meu caminho
Num dia de sol
Num dia sem lua...
Perguntei: quem és?
Olhei nos teus olhos
E não houve resposta
Houve apenas tímido sorriso
Pus-me a seguir teus passos
Me arrastando...
Saltitando entre os obstáculos
Tremendo quando fazia frio
Para onde vais? Perguntei
E outra vez não obtive resposta
Mas segurastes minhas mãos
E calaste minhas perguntas
Com um beijo
Mas enfim chegamos
A um caminho
Onde apenas um podia seguir
E tu serenamente disseste:
Até logo...
E agora
Por fio
Num devaneio
Te vejo caminhando
Cavaleiro andante
Sem espada
Sem armadura
Apenas com sonhos atados... dourados
E não és tu que vais embora
Sou eu que não te encontro
Tu vais além
Mas nos meus sonhos
Ainda me encontro
Mergulhada em teus olhos caçadores...
Pelo meu caminho
Num dia de sol
Num dia sem lua...
Perguntei: quem és?
Olhei nos teus olhos
E não houve resposta
Houve apenas tímido sorriso
Pus-me a seguir teus passos
Me arrastando...
Saltitando entre os obstáculos
Tremendo quando fazia frio
Para onde vais? Perguntei
E outra vez não obtive resposta
Mas segurastes minhas mãos
E calaste minhas perguntas
Com um beijo
Mas enfim chegamos
A um caminho
Onde apenas um podia seguir
E tu serenamente disseste:
Até logo...
E agora
Por fio
Num devaneio
Te vejo caminhando
Cavaleiro andante
Sem espada
Sem armadura
Apenas com sonhos atados... dourados
E não és tu que vais embora
Sou eu que não te encontro
Tu vais além
Mas nos meus sonhos
Ainda me encontro
Mergulhada em teus olhos caçadores...
Imagens não reveladas
Imagens não reveladas
Soa no tempo
Uma canção perdida
Em horas
Que não foram contidas
O acaso que derrubou folhas
Que não puderam esperar o outono
É o mesmo acaso que nos ronda...
nesse portal de esperança
Há paisagens indescritíveis
Um momento de riso
Um sopro indefectível de amor
Tem rostos sorrindo
Lugares brilhantes
Todo um sol pra se pôr
Caminho que ainda não passou...
Estrada que não terminou...
Sonho que não se acabou...
Alegria incontida num peito aberto
De desejo? Não... só de amor!
Fotos num álbum virtual
Imagens de horas
Que o tempo
Ainda não revelou...
Soa no tempo
Uma canção perdida
Em horas
Que não foram contidas
O acaso que derrubou folhas
Que não puderam esperar o outono
É o mesmo acaso que nos ronda...
nesse portal de esperança
Há paisagens indescritíveis
Um momento de riso
Um sopro indefectível de amor
Tem rostos sorrindo
Lugares brilhantes
Todo um sol pra se pôr
Caminho que ainda não passou...
Estrada que não terminou...
Sonho que não se acabou...
Alegria incontida num peito aberto
De desejo? Não... só de amor!
Fotos num álbum virtual
Imagens de horas
Que o tempo
Ainda não revelou...
terça-feira, janeiro 16, 2007
Tempo
o tempo nos faz viver...
e nos faz sofrer sempre que nos ignora
solidão... aflição
que demora...
que apavora...
E o tempo é assim:
um rebelde sem causa
com pressa de beber
da fonte da eternidade
nos deixando sempre no frio ou no escuro
E se tu ficares bem quietinho
podes ouvir uma voz grave dizer:
_Ignore a dor,
_viva o amor!!!
Mas o tempo
essa serpente traiçoeira
... te envenena
E tu sentes o gosto suculento
da emoção... tarde demais!
O tempo brincou contigo
e te disse adeus...
Tu não podes fazer nada
e nem eu posso voltar atrás
nesses tristes versos...
e nos faz sofrer sempre que nos ignora
solidão... aflição
que demora...
que apavora...
E o tempo é assim:
um rebelde sem causa
com pressa de beber
da fonte da eternidade
nos deixando sempre no frio ou no escuro
E se tu ficares bem quietinho
podes ouvir uma voz grave dizer:
_Ignore a dor,
_viva o amor!!!
Mas o tempo
essa serpente traiçoeira
... te envenena
E tu sentes o gosto suculento
da emoção... tarde demais!
O tempo brincou contigo
e te disse adeus...
Tu não podes fazer nada
e nem eu posso voltar atrás
nesses tristes versos...
sábado, janeiro 13, 2007
Marcas
Em horas onde apenas o lamurio da solidão
É som profundo na minha alma...
Escrevo os versos
Que não me consolam
Que mostram profundo desprezo
Diante da dor que me toma
Escrevo atordoada
Sem caminho
Caminhando sem direção
Com canetas
Deixando papéis pelo chão...
Escrevo...
Antes de tudo o que não me pertence
E se me perguntarem se é minha
A marca desta lágrima
... assumo que negarei!
É som profundo na minha alma...
Escrevo os versos
Que não me consolam
Que mostram profundo desprezo
Diante da dor que me toma
Escrevo atordoada
Sem caminho
Caminhando sem direção
Com canetas
Deixando papéis pelo chão...
Escrevo...
Antes de tudo o que não me pertence
E se me perguntarem se é minha
A marca desta lágrima
... assumo que negarei!
poema nunca escrito
Eu queria escrever um poema
Com tanto sentimento
Que transbordasse em ti
Um poema como
Os pássaros que carregam no peito a esperança
de verem novos horizontes.
Um poema com tanto amor
que fosse impossível palpar...
Um poema que quase te matasse de saudade
Um poema que te trouxesse de volta
Para ver minhas estrelas...
Eu queria escrever um poema
Que tua alma absorvesse
...Que deixasse em ti todos os meus vestígios
Eu queria escrever um poema
Que te deixasse com água na boca
Para provar meus beijos
E fosse pra tua alma
Um caminho certo
Para chegar ao meu encontro...
Com tanto sentimento
Que transbordasse em ti
Um poema como
Os pássaros que carregam no peito a esperança
de verem novos horizontes.
Um poema com tanto amor
que fosse impossível palpar...
Um poema que quase te matasse de saudade
Um poema que te trouxesse de volta
Para ver minhas estrelas...
Eu queria escrever um poema
Que tua alma absorvesse
...Que deixasse em ti todos os meus vestígios
Eu queria escrever um poema
Que te deixasse com água na boca
Para provar meus beijos
E fosse pra tua alma
Um caminho certo
Para chegar ao meu encontro...
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