Páginas

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Desconhecida

Sou uma desconhecida nessa terra de realidades cruas
sou uma imagem de sonhos irreais
ora! todos os sonhos não são apenas sonhos?
Como pode haver algum sonho que seja real?
De onde vim os sonhos são momentos tão ou mais reais que a realidade desse mundo
Sou uma desconhecida nesta terra sem fim
Sou passado nostálgico
e esperança sincera de dias melhores
minha alma não cala um segundo
mas minhas palavras são desconhecidas nesses muros de concreto
minhas palavras são como criaturas da noite
caminham, vagam... se perdem esquecidas
ficam em meio as sombras
quando encontram alguem: assustam!
Eu sou uma desconhecida
minha fama não é maior
que a transparência das minhas lágrimas em noites insanas
Sou uma desconhecida em meio as palavras de sonho, amor e tempo
Eu caminho rumo a estrada que me leve
estrada que chegue na morada dos poetas mortos pelos próprios versos
dos poetas eternos... por terem a alma imortal de poeta

Nenhum comentário: