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domingo, agosto 17, 2008

Do amor que se acaba

A hora da partida
Foi muito próxima a hora da chegada
E o amparo cálido da madrugada
Observou o próprio tempo.

O homem marcou o dado
Do jogo que ninguém quer jogar
E é positiva a chegada
E negativa a partida

Triste, foi embora
Feliz, um dia trouxe a vida
Qual foi a flor que desabrochou?
De quem foi o mel que se gastou?

A semelhança não dói
Tanto quanto a diferença.
E de onde surgem as regras?
Quem as criou?

O chão frio se alimenta de algum calor
A ponte de estrelas se apagou
Já não há mais veneno
Já não há mais amor...

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